Janeiro se encerra no Brasil com 128,5 MW de potência solar instalada em GD (geração distribuída). A marca, que já faz de 2022 o 5º ano com maior volume acumulado da fonte, ficando para trás dos anos de 2018, 2019, 2020 e 2021.
De acordo com profissionais da área, este é o começo. Em outros anos, a potência solar instalada em telhados, fachadas e pequenos terrenos, entre os meses janeiro e dezembro, foi quase sempre menor que 50 MW. Em 2016, foram 49,2 MW injetados à rede de distribuição, segundo dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).
A expectativa é que 2022 torne-se um ano de recordes para o setor no Brasil e com um maior volume de aquisições. Em 2021, o país terminou o ano com 3,86 GW acumulados, as previsões são que a fonte deverá superar essa marca ao longo dos doze meses do ano.
Entre os estados brasileiros, o que registrou a maior potência instalada foi Minas Gerais, com 28,88 MW, seguido por Rio Grande do Sul (17,95 MW); São Paulo (16,53 MW), Pará (11,4 MW) e Ceará (10,06 MW).
Em relação às classes de consumo, a residencial ocupou mais de 75% das instalações registradas no país em janeiro, com 72,89 MW. Na sequência, ficam as classes: comercial (28,8 MW), rural (18,34 MW) e industrial (5,63 MW).
